sábado, 1 de março de 2014

QUEM FOI J.INÁCIO?




J.Inácio (José Inácio de Oliveira) nasceu no dia 11 de junho, no povoado Bolandeira, em Arauá-Sergipe, faleceu no dia 01 de agosto de 2007, em Aracaju-SE. Foi pintor e caricaturista, iniciou sua trajetória nas artes aos dezoito anos de idade, ao interpretar Judas em um auto encenado na Semana Santa, na Colina do Santo Antônio. Um ano depois, começou a sua carreira como pintor, tendo como seu primeiro mestre o pintor e matemático Quintino Marques. Trabalhou para jornais e revistas e, ainda, vendeu poemas nas ruas com o pseudônimo de Inácio Ventura. (conhecido como "o pintor das bananeiras") pintou com cores fortes e repetidas objetos internos da casa, da cozinha, bananeiras, jaqueiras, outras fruteiras, que se fundem nas paisagens típicas da terra sergipana.

J. INÁCIO Floresta Com Bananeiras Ao Entardecer 
Óleo sobre tela 125 x 105 cm 1991. Acervo: Cezar Britto


Suas obras são a mais próxima expressão da alma sergipana. Viveu muito, 96 anos, J. Inácio teve tempo de mesclar a sua arte, mas preferiu afirmar-se na repetição, deixando para os críticos o problema teórico da interpretação, como ele próprio prometeu, certa feita, ao falar de si mesmo. É certo que seu filho Caã herdou formas e cores, ainda que mantenha-se tímido, sem querer trafegar na esteira do modelo do pai. 


J. Inácio não precisou da morte para ser “santificado” entre os sergipanos. Sua vida errante, desapregada dos cânones tradicionais, não justifica, apenas, as três viagens que fez, a pé, do Rio de Janeiro, nem mesmo a convivência turbulenta com seu irmão santo, Padre Pedro. Sem casa, sem rumo diário para o exercício da sobrevivência, simplesmente tocou o cotidiano, sem requerer fortunas, ou mesmo soldos ou salários que pagassem suas magras contas. Vendeu quadros geniais como quem vende bananas, sem qualquer preocupação em diferenciar uma coisa da outra. Não raro foi tido como doido, eufemismo popular de patologias diversas de loucura, mas a tudo resistiu, com uma ponta de ironia, marcante em seu passeio de quase um século pelo mundo.

Não há, ainda, um inventário da obra inaciana. Nem da quantidade, tarefa desafiante, nem da qualidade, que vai exigir análise crítica. Há, contudo, alguma coisa escrita em torno da figura do artista, com reprodução de sua arte.

. INÁCIO Jangadas á Beira Mar 
Acrílica sobre tela 67 x 87 cm


J. Inácio foi um  artista, mais que os outros de Sergipe, de trajetória singular, um tropicalista antes do Tropicalismo, um ecológico, a insistir em fixar bananeiras, jaqueiras e mangueiras nas telas que são, às centenas, espalhadas pelo Brasil. J. Inácio teve escola, passou pelo Rio de Janeiro, mas desgarrou-se para ser, na individualidade do seu estilo, um ponto de referência da arte sergipana.

Poeta e andarilho, J. Inácio fez o registro da vida do interior sergipano, simbolizando na casa de farinha o fazer e o sobreviver de uma gente sensível, que produz as mais diversas manifestações culturais e está com as mãos prontas para aplaudir, nas festas do Natal, os Reisados e Cheganças, Guerreiros e Pastoris, Cacumbís e Taieiras, ou, no São João, Bacamarteiros e Batalhões, Sambas de Roda e Emboladores de Coco.

Além do visual tropicalista e ecológico J. Inácio fez, no seu acervo de muitas obras, a parte fina de sua composição, ilustrando livros e folhetos a bico de pena, assinando Igo.

J.Inácio


sexta-feira, 31 de maio de 2013

ARTESANATO

Você encontra esses trabalhos a venda no 
Centro de Arte e Cultura J.Inácio. 



Palha


Esculturas


Redes


Renda


Panelas de barro


Renda irlandesa


Escultura Abraão Dias


As galinhas de Vera Ávila


Esculturas Antônio Gonçalves


Bonecas em tecido







ESPAÇO INTERNO

Em nosso espaço interno dispormos de quatro salas  amplas 
para expor os trabalhos de mais de 150 artistas e artesãos.
Venha nos visitar!


Corredor de entrada


sala 1


sala 2


sala 3


sala 4






quinta-feira, 30 de maio de 2013

ARACAJU - SERGIPE


LUGARES PARA VISITAR EM ARACAJU - SERGIPE


Com localização privilegiada, no meio da costa brasileira, Sergipe concentra em seus 22 mil km2 uma diversidade paisagística e cultural que impressiona os visitantes. O menor Estado do Brasil em área reserva aos turistas uma excelente combinação de atrativos: praias, rios, mangues, o Canyon do São Francisco, a pequena e acolhedora Aracaju, além de cidades que guardam a história da colonização do país. Junta-se a isso tudo, a eficiente infra-estrutura para receber os visitantes, a hospitalidade e segurança. Assim, seu passeio está completo. Comece por aqui.
O território sergipano foi abençoado, principalmente, pela diversidade de pontos, em sua maioria, exóticos. Que o diga a água do nosso mar: apesar de ser barrenta, o que em si já é um grande diferencial, nosso litoral é raso e oferece águas mornas e seguras para o banho. Seus 173 km de extensão possuem praias com dunas de areias brancas, lagoas e coqueirais.

                            Após cruzar os rios Piauitinga e Real, chega-se à região de Mangue Seco, 

conhecida como Costa das Dunas e o primeiro local visitado pelos jesuítas na colonização do 
Estado de Sergipe. (litoral sul) O ano da chegada, 1575, é lembrado em um marco às margens do rio Real. 
O local também foi cenário da novela Tieta, da Rede Globo.


Dunas na Praia do Saco (litoral sul)

               No lado Norte, a partir de Aracaju, encontra-se a Costa dos Manguezais, roteiro ideal para 
os amantes do ecoturismo. Na área de Pirambu, as atrações são os mangues preservados e 
o projeto Tamar, onde funciona uma base de proteção às tartarugas marinhas. 
Outra área interessante é o Pantanal de Pacatuba, uma área de 40 km² com uma grande diversidade
 da flora e da fauna, como jacarés, macacos, capivaras e diferentes tipos de pássaros.

Soltura de tartarugas no projeto Tamar

Como pontos de limite geográfico, temos, ao Norte, o rio São Francisco, e ao Sul e Oeste, o rio Real. O rio São Francisco é uma das atrações turísticas do Estado: do rio Xingó à foz, são 236 km em terras sergipanas, e seus maiores atrativos são o Canyons de Xingó, no município de Canindé do São Francisco; trilhas históricas, como a de Angico (onde morreu Lampião), em Poço Redondo; ilhas fluviais como a Ilha do Ouro, no município de Porto da Folha; encantadoras cidades ribeirinhas; e, finalmente, a sua foz, local conhecido como ‘Cabeço’.
Na região do rio São Francisco, o turista encontra de tudo um pouco. História, belas paisagens e até esportes radicais. Próximo à Hidrelétrica de Xingó, localizada em Canindé do São Francisco, a formação de canyons de até 50 metros de altura permite passear de catamarã, visitar a hidrelétrica e ainda explorar a história conhecendo sítios arqueológicos. Utilizando um barco é possível conhecer as cidades ribeirinhas de Propriá, Neópolis, Santana do São Francisco, Pacatuba, Ilha das Flores e Brejo Grande.



A cidade de Aracaju, com seus 30 km de praia, revela ao turista que ele pode encontrar belezas naturais, boa infra-estrutura e tranqüilidade ao mesmo tempo. A grande pedida é escolher um dos inúmeros bares e restaurantes da Orla e deliciar-se com caranguejos, camarões e caldinhos de frutos do mar. A urbanizada praia de Atalaia é um convite às caminhadas. Quadras poliesportivas, praça de eventos, parquinhos infantis, vendedores de artesanato e comidas típicas complementam a bela paisagem. Outro ponto interessante é o Oceanário, que também fica localizado na Orla de Atalaia, onde 20 grandes aquários expõem a fauna e a flora marinha e fluvial de Sergipe.

Oceanário do Projeto Tamar


Praia de Aruanda



  O litoral de Sergipe é cheio de belas praias com boa infra estrutura para atender o turista que por aqui chega. Os bares a baira da praia oferece ótimo serviço de bar e restaurante.




Deck da Bica de água doce


  No fim da tarde você pode fazer uma caminhada ou pedalada pelo calçadão/ciclovia da Orla de Atalaia, pode ainda continuar adiante e parar na bica de água doce, que fica entre a passarela de caranguejo e a praia de Aruanda. 



Lagoas da orla


 Nas três lagoas da orla você vai poder caminhar tranqüilamente observando as beleza das lagoas com seus gansos e peixes. Aqui você também pode andar no pedalinho da lagoa.


Centro de Cultura e Arte J. Inácio


  Seguindo em direção a praça de eventos da orla, atrás do Restaurante Sal e Brasa, você vai encontrar o melhor do artesanato de Sergipe no Centro de Cultura e Arte J. Inácio. São mais de 200 artesãos e artistas que fazem produtos manuais para serem comercializados.


Feira de comidas típicas Aratip

  Na feira Aratip, você vai apreciar delicias da culinaria sergipana como tortas de macaxeira recheadas com carne do sol, charque, queijos, tapiocas e pastéis de todos os tipos. Só comida típica.


Parque da Cidade: teleférico


  Em Aracaju você encontra também o Parque da Cidade, e pode viver uma experiência nas alturas, andando de teleférico por cima da mata atlântica. Além de barato, a programação é super divertida e inclui também uma ida ao zoólogico. 


Museu da Gente Sergipana


  O Museu da Gente Sergipana foi inaugurado em 2011, aqui você fará um passeio pela historia de Sergipe. A entrada é gratuita, e a visita guiada. Você ainda pode terminar o passeio no delicioso Café-Restaurante do Museu.

Mercado de Tales Ferraz


  O mercado central oferece ao publico artesanato, bares e restaurantes populares, logo ao lado você encontra o Mercado de frutas e comidas típicas da terra, como as castanhas de caju torradas. Aqui a mistura de cores, cheiros e sensações dão um toque muito especial a quem decide passear pela área mais popular


Passarela das flores

  Entre um mercado e outro vc encontra a passarela das flores, um corredor perfumado repleto de belas e coloridas flores.

Banca de Cordel

  Dentro do mercado Tales Ferraz vc encontra a banca de cordel do falecido Sr. Firmino, a Banca de cordel fica entre os dois mercados, próximo a passarela das flores. Hoje o filho do Sr. Firmino toma conta dos livretos dando prosseguimento a tradição da comercialização dos cordéis e romances populares.

São Cristóvão

A arquitetura histórica do Estado pode ser conferida nas cidades de São Cristóvão (antiga capital de Sergipe) e Laranjeiras, ambas tombadas pelo Patrimônio Histórico. São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do Brasil e abriga um acervo de peças e monumentos dos séculos XVII e XVIII. Possui um dos maiores conjuntos de arte sacra do país. Em Laranjeiras, os museus e igrejas antigas levam o visitante ao período da colonização e da escravidão. É a cidade que mais preserva o folclore no Estado, tornando-se o último reduto de manifestações já extintas em outras partes do Brasil.

 Casas históricas em Laranjeiras





Em breve mais dicas de passeios para quem esta em Aracaju.





A ASSOCIAÇÃO





A Associação dos artesãos do Centro de Arte e Cultura J.Inácio foi fundada em 13 de Outubro de 2009, a associação é composto por um Presidente, um Vice-presidente, um tesoureiro, uma secretária e 6 pessoas para o conselho fiscal.

Hoje contamos em nossa associação com mais de 200 artesãos associados e a cada dia estamos cadastrando novos artesãos sergipanos.

sábado, 25 de maio de 2013

ARTESÃOS E SEUS TRABALHOS


Pinto e suas esculturas de santos talhadas na madeira



Artesã Bete e suas esculturas



Maria Esther com seus trabalhos



Vanuzia Augusto com suas bonecas de pano



Ivânia Andrade e seus trabalhos em Patwork



Givanilde dos Santos - Rendas Irlandesas



Sr. Saulo Gourlat e suas  miniaturas de móveis



Sandra Mota e suas redes e tapetes




Sr. Beto Pezão e suas esculturas 




 Bebeto Souza na confecção de suas esculturas 





Artesã Giselda Gonçalves.





Agamenon e seus trabalhos em madeira e marchetaria




Luciana Crestana e seus mosaicos.



Sr. Antônio Gonçalves e seus santos